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- RODRIGO PALERMO
- 6 de abr. de 2019
- 4 min de leitura
Posted: 04 Apr 2019 11:28 AM PDT
Estamos vivenciando a chegada de diversas tecnologias no varejo brasileiro. Semana passada tivemos a inauguração da nossa “Amazon Go”, denominada Zaitt, que abriu as portas de uma pequena loja no Itaim Bibi em São Paulo. A loja é totalmente autônoma. Possui uma série de novidades como reconhecimento facial, uso de etiquetas inteligentes RFID, QR code, não possui o checkout tradicional e toda a experiência de compra ocorre por meio de um app baixado no smartphone. Há vários exemplos de lojas que já estão utilizando tecnologias disruptivas, como a Hering do Shopping Morumbi, Ponto Frio do Shopping Vila Olímpia e Chilli Beans da rua Oscar Freire, para citar algumas em São Paulo.
O varejo está transformando as lojas físicas em ambientes mais tecnológicos e digitais que possam se integrar à nova jornada do consumidor, atendendo às suas demandas e criando soluções para as necessidades do dia a dia. O varejo físico está mantendo sua relevância no Brasil e no mundo, ganhando novos papéis: (1) Showroom interativo, (2) Ponto de experiência do shopper e até (3) minicentros de distribuição e coleta do varejo digital (fiquem atentos a este último).
Algumas perguntas que gostaria de responder são: como os consumidores interagem com essas tecnologias no ponto de venda? Tais novidades realmente proporcionam uma melhor experiência de compra? Tudo isso traz mais resultados para os varejistas? Temos que pensar que as pessoas têm diferentes níveis de facilidade* em interagir com novas interfaces digitais e essas diferenças podem favorecer ou prejudicar muito na adaptação do cliente e consequentemente nos resultados em vendas. A tecnologia, por princípio, deve facilitar a vida do shopper durante sua jornada, reduzir os atritos, ajudar na escolha de produtos e serviços, proporcionar acesso rápido às informações, enfim fazer com que o momento da compra seja mais prazeroso e que o cliente saia satisfeito ao cumprir sua missão.
Sem dúvida temos que nos debruçar sobre as informações coletadas pelos programas de CRM, pesquisas de mercado e pelo próprio aparato tecnológico colocado nas lojas. Podemos mensurar o humor dos consumidores, os detalhes do caminho percorrido no minifloor, as interações com os marcas e produtos, a cesta de compras, o abandono de produtos fora da cesta, etc. Enfim é possível entender a jornada como um todo, estabelecer padrões de comportamento e segmentar perfis diversos. Devemos medir o grau de satisfação alcançado pelas lojas nos diversos canais de comunicação. Afinal nosso foco é o consumidor e não a tecnologia… não nos esqueçamos disso.
(Por NoVarejo –Tania Zahar Miné) varejo, retail lab, núcleo de varejo, ESPM, Tecnologia, Tania Zahar Miné
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Posted: 04 Apr 2019 11:25 AM PDT
De olho nos consumidores que querem se alimentar bem mas têm pouco tempo e pouca prática na cozinha, o GPA decidiu expandir a parceria firmada, no final do ano passado, com a Cheftime. Na ocasião, a rede de supermercados esboçou a intenção de adquirir o controle do capital social da foodtech em um prazo entre 18 e 24 meses.
Passado o período de testes, 28 unidades e o e-commerce da rede passam a oferecer os kits do Cheftime, que já criou mais de duas mil receitas nesse modelo. Hoje, os clientes podem comprar uma caixa com um folder que traz o passo a passo da receita e todos os ingredientes nas porções na medida ou fazer uma assinatura pelo site da empresa para receber, em casa, a o kit. Além de refeições, a marca trabalha com a entrega de combos para preparar em casa drinks e sobremesas.
Movimento global
Criada em 2015 pela administradora de empresas Daniella Mello, a startup acompanha um movimento global de oferecer mais praticidade ao consumidor por meio de opções gourmet e, ao mesmo tempo, saudáveis. “O mercado de alimentação é gigante e ainda tem uma penetração pequena no digital. Mas como a questão da experiência, da conveniência e do delivery são muito valorizadas, uma hora essa virada vai acontecer”, diz Daniella.
Ela cita como exemplo empresas já consolidadas nos Estados Unidos e na Europa, como a HelloFresh e a Blue Apron que, juntas, vendem mais de 10 milhões de refeições por mês. “São gigantes, inclusive com capital aberto na bolsa de valores. Não podíamos ficar de fora dessa”, afirmou Daniella.
Para a executiva, a parceria com o Pão de Açúcar vem ajudando a marca não só nas vendas como na expansão de praças, na experiência no ponto de vendas; algo inédito até então, e na própria operação. “Desde o começo vimos que uma parceria com o varejo tinha tudo a ver com a nossa marca. Agora, depois de atingirmos um certo grau de maturidade, isso se tornou possível”, comemora. “Muita gente tem levantado a bandeira ‘Vá para a cozinha’, como Jamie Oliver, Rita Lobo e os ‘marmiteiros’). Queremos reafirmar que cozinhar pode ser prazeroso, descomplicado e divertido”.
(Por NoVarejo – Gabriella Sandoval) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Pão de Açúcar
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Posted: 04 Apr 2019 11:01 AM PDT
Lideradas pela Amazon, as lojas virtuais norte-americanas atingiram um marco histórico em fevereiro. Um relatório do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (U.S. Department of Commerce) mostrou que a categoria “não-loja” (non-store) ultrapassou o segmento “mercadorias em geral” (general merchandise) pela primeira vez na história.
O Departamento de Comércio do país separa o varejo norte-americano em seis segmentos. O e-commerce está dentro da categoria “non-store” e cresceu paulatinamente: os 5% de participação no varejo em 1992 se transformaram em 11,8% em fevereiro deste ano. O segmento “mercadorias em geral”, que engloba lojas físicas com uma grande variedade de produtos -como Cotsco e Target -, teve participação de 11,8% no período.
O último ranking das principais categorias do varejo norte-americano em participação nas vendas ficou assim:
• Veículos e peças automotivas: 20,4% • Alimentos e bebidas: 12,4% • Restaurantes e bares: 11,9% • E-commerce: 11,8% • Mercadorias em geral: 11,8% •Postos de gasolina: 8,1%
As vendas totais do varejo nos Estados Unidos caíram em fevereiro, sinal de que o crescimento do país está desacelerando. As vendas no varejo caíram 0,2%, quando os americanos reduziram a compra de móveis, roupas, alimentos e eletrônicos e eletrodomésticos. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo subissem 0,3% no mês.
(Por NoVarejo – Leonardo Guimarães) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, E-commerce
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