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- RODRIGO PALERMO
- 22 de abr. de 2019
- 10 min de leitura
Posted: 22 Apr 2019 08:56 AM PDT
As ações das empresas de cartão, conhecido como setor de adquirência, ainda não se recuperaram do “golpe” dado pela Rede na última semana. Os papéis da Cielo operavam em queda de 2,61% na B3 nesta segunda-feira. As brasileiras listadas fora do país também caíam. A PagSeguro caía 1,23% na bolsa de Nova York e Stone 2,38% na Nasdaq.
Na última semana, a Rede anunciou que zerou a taxa de antecipação para quem quer receber antes o valor pago à vista por seus clientes por meio de cartões de crédito. Seguindo a estratégia da empresa do Itaú, Safrapay, do banco Safra, também anunciou o fim da cobrança.
A equipe de analistas da XP Investimentos afirmou que o movimento agressivo da Rede irá alterar materialmente a dinâmica competitiva no setor de adquirência. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) irá examinar a iniciativa da Rede. Os concorrentes reivindicam sinais de dumping e venda casada, uma vez que os clientes devem ter contas no Itaú para se beneficiar dos descontos e condições da Rede.
A própria Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos (Abipag) se mostrou contraria a decisão da Rede. Em comunicado enviado, a associação disse que a iniciativa como estas devem ser encaradas com desconfiança. “É pouco provável que este tipo de instituição ofereça algum tipo de serviço de graça, sem compensar com alguma outra tarifa.” Disse ainda que a oferta da Rede tem como objetivo ou destruir as fintechs e inibir a competição neste mercado ou é uma “propaganda duvidosa”.
Stone e PagSeguro
Depois que a Rede fez seu anúncio, a Stone, por meio de carta aos acionistas, disse que não mudará a sua estratégia e que já viu iniciativas agressivas por parte dos concorrentes no passado, como descontos e promoções, na tentativa de atrair clientes para ofertas bancárias. Apesar disso, teve impacto limitado negócios, “que continuaram a produzir ganhos de crescimento e participação de mercado.” A Stone disse ainda aos acionistas que práticas anticompetitivas de bancos não são incomuns no Brasil.
Já a PagSeguro anunciou hoje pela manhã que a partir de 1º de maio, que seus clientes poderão receber o dinheiro de suas vendas na mesma hora. Desta maneira, o comerciante ao vender pela maquininha PagSeguro, o poderá terá o dinheiro em sua conta PagSeguro na hora e poderá fazer compras ou sacar em qualquer caixa eletrônico (Banco 24 Horas) utilizando o cartão pré-pago internacional Mastercard.
(Por Exame – Karla Mamona) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Maquininhas, Cartão de Crédito, PagSeguro, Stone, Cielo, Rede, Safrapay, Abipag
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Posted: 22 Apr 2019 08:52 AM PDT
A PagSeguro, do UOL, anunciou na manhã desta segunda-feira, 22, um novo recurso que permitirá aos comerciantes receberem o pagamento de transações de débito e crédito de forma instantânea. O novo sistema, disponível a partir do dia 1º de maio, é lançado em meio ao aumento de concorrência entre os donos de maquininhas, com redução de taxa e prazo de pagamento aos lojistas.
De acordo com comunicado da PagSeguro, o recurso permitirá a todos os comerciantes e pessoas físicas que utilizam seus terminais (POS, em inglês) receber pagamentos de transações com cartões de crédito à vista, parcelado e no débito no mesmo momento da venda, mesmo nos finais de semana e feriados, com custo da liquidação de um dia. A empresa garante que é a único adquirente a oferecer essa opção no Brasil.
“Ao lançar esse novo recurso de assentamento, a PagSeguro reforça seu compromisso de focar nas necessidades dos pequenos comerciantes, melhorar seu ecossistema e apoiar o crescimento de seus clientes”, diz a empresa, no comunicado.
Na semana passada, a Rede, do Itaú Unibanco, anunciou a isenção da antecipação de recebíveis de cartões de crédito à vista para clientes que recebam seus pagamentos no próximo banco.
Antes, a GetNet, do Santander Brasil, diminuiu as taxas das transações nas modalidades de débito e crédito à vista para 2% e o prazo de pagamento, que tradicionalmente é de 30 dias, para dois.
(Por Exame) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, PagSeguro, Maquininha, Cartão de Crédito
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Posted: 22 Apr 2019 08:47 AM PDT
A New Era, marca americana que faz sucesso entre os jovens, irá testar vending machines para comercializar seus produtos mais famosos, os bonés. A intenção da marca é ampliar sua participação no mercado brasileiro. O primeiro equipamento foi instalado no Shopping Light, na região central de São Paulo, em fevereiro. A máquina vende 12 modelos de bonés, com preços entre R$ 99,90 e R$ 179,90. O Brasil é o primeiro país a receber a iniciativa, que foi ideia do escritório local que sugeriu para a sede nos Estados Unidos.
Artur Regen, presidente da New Era no Brasil, afirmou em comunicado que “o país é um mercado importante para a marca e estamos aumentando a nossa presença por aqui, abrindo franquias e buscando novas formas de atender o nosso consumidor final”. Caso os resultados sejam positivos, a marca estuda usar as vending machines em eventos, como festas, feiras, shows, jogos esportivos, entre outros.
A New Era nasceu em Buffalo, Nova Iorque, em 1920. Foi criada pelo alemão Ehrhardt Koch e opera no Brasil desde 2010. A empresa é a fabricante oficial dos bonés da MLB (Major League of Baseball), a liga oficial de baseball dos Estados Unidos; da NFL (National Football League); e da NBA (National Basketball Association). Detém a licença para produção de vestuário dessas três ligas americanas no Brasil. Fornece o boné oficial de clubes brasileiros de futebol como Atlético Paranaense, Cruzeiro, Fortaleza, Fluminense e Botafogo, além de produzir modelos de bonés licenciados de outros times locais.
A New Era tem presença no varejo através de franquias desde 2015. Atualmente, são 21 operações, informa a marca ao GBLjeans. Com previsão de abrir outras 15 até o final de 2019, de modo a encerrar o ano com 36 lojas de varejo. A intenção é ganhar capilaridade abrindo franquias nas principais capitais e em cidades com mais de 200 mil habitantes.
(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, New Era, Bonés, Vending Machine
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Posted: 22 Apr 2019 08:42 AM PDT
O Índice de Estoques da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) registrou avanço de 1,5% em abril ante março e atingiu 121,3 pontos, informou a entidade.
Já na comparação com abril do ano passado, houve alta de 5,9%, indicando que, “apesar do cenário menos positivo do que se esperava, a economia ganhou algum fôlego no período”, aponta a federação.
O indicador vai de zero a 200 pontos, em que o piso representa inadequação total e o teto, adequação total. A marca de 100 pontos é a fronteira entre adequação e inadequação dos estoques
Com o movimento de abril, os níveis dos estoque do setor varejista estão em patamares adequados em 60% das lojas na capital paulista, com ganho de 0,6 ponto porcentual ante março, e atingiram o nível médio verificado antes da crise que atingiu a economia brasileira, relata a FecomercioSP.
O movimento reflete, entretanto, mais uma adequação dos empresários diante do ritmo enfraquecido das vendas do que uma melhora das vendas, destaca a entidade.
“A proporção dos empresários que declararam ter excesso de mercadorias se manteve estável – de 27,4% em março para 27,3% em abril. A porcentagem dos que consideram ter estoques baixos caiu 1 ponto: 11,7%, ante os 12,7% de março”, diz a FecomercioSP em comunicado.
Os empresários do setor, diz a entidade, já não têm o mesmo otimismo que tinham no início do ano para o ritmo das vendas. “Por isso, houve uma pausa na reposição de estoque”, explica. “A saída de mercadorias só deve obter um crescimento mais significativo após as definições políticas em andamento, como as principais reformas (tributária e da Previdência)”, continua o comunicado.
“A Federação ressalta que os empreendedores concordam com o Poder Executivo de que as mudanças são necessárias, mas agora estão em dúvida se será capaz de implementá-las”, pontua a FecomercioSP.
Fonte: Agência Estado
(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Estoque
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Posted: 22 Apr 2019 08:39 AM PDT
O volume de vendas a prazo na semana anterior a Páscoa (que, este ano, foi entre os dias 14 e 20 de abril) apresentou leve crescimento de 1,29% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em 2018, as vendas haviam recuado 0,34%, após crescer 3,34% em 2017. Já entre os anos de 2015 e 2016, as vendas no período acumularam queda de 2,24% e 13,34%, respectivamente.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a alta deste ano é um sinal positivo para a retomada do crescimento do varejo e serve de termômetro para as próximas datas comemorativas, como o Dia das Mães.
“O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação, mas não é o suficiente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior a recessão econômica. A páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano”, afirmou.
Neste ano, segundo um levantamento do SPC Brasil e da CNDL, os produtos mais procurados para a Páscoa seriam os tradicionais ovos de chocolates industrializados (61%), caixas de bombons (50%), ovos de páscoa artesanais e caseiros (38%), barras de chocolate industrializadas (33%) e artesanais (25%), colombas pascoais (13%) e bebidas, como vinho (13%).
(Por SuperVarejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Pascoa, Vendas
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Posted: 22 Apr 2019 08:34 AM PDT
O departamento de compras assume um papel importante no que se refere à garantia da satisfação do cliente. Uma vez que o supermercado consegue ter controle sobre preços e manter a qualidade do produto, tende a conquistar o consumidor e a ganhar vantagem competitiva no mercado. Para alcançar esses benefícios, entretanto, é indispensável observar a adequada gestão de fornecedores.
Pensando na importância do tema, elencamos alguns esclarecimentos sobre o assunto, além de dicas para que você saiba como gerenciar fornecedores de maneira eficiente. Confira!
Por que a gestão de fornecedores é tão importante?
A gestão de fornecedores é uma das principais atividades do departamento de compras e tem como objetivo garantir o bom funcionamento de toda a empresa. Trata-se do processo de estudo, seleção e acompanhamento das etapas relativas à aquisição de produtos.
Por meio da avaliação sobre custos, confiabilidade na entrega e qualidade da mercadoria, o gestor busca administrar melhor os recursos cedidos para a empresa fornecedora e avaliar oportunidades para garantir o custo-benefício.
Esse gerenciamento adequado das compras também atribui à organização maior controle sobre finanças, estoque e atendimento ao cliente. Contribui, ainda, para o bom andamento do processo de vendas no estabelecimento.
Quais os impactos de uma gestão eficiente de fornecedores?
A gestão de fornecedores, quando realizada de maneira eficiente, pode trazer inúmeros benefícios à empresa. Confira alguns deles!
Redução de custos
A possibilidade de economia para a empresa é sempre bem-vinda. Para identificar oportunidades e reduzir custos, entretanto, é necessário realizar uma criteriosa análise sobre o setor de compras.
O gerenciamento de fornecedores, nesse sentido, auxilia na observação de falhas e na adoção de medidas preventivas que evitam gastos desnecessários.
A compra de produtos de baixa qualidade pelo supermercado, por exemplo, pode custar caro. Isso porque é o próprio empreendimento que responderá pelo produto insatisfatório ou até mesmo prejudicial ao cliente.
Aumento do poder de negociação
A diversificação e a qualidade dos fornecedores podem contribuir de maneira significativa para o aumento do poder de negociação da empresa.
O supermercado, a partir do momento que conta com opções diferentes para a compra de produtos, poderá confrontar valores e promover concorrência para o menor preço. Essa medida reverte inúmeras vantagens à instituição diante do mercado consumidor.
Aumento do valor agregado no produto
A análise sobre a qualidade dos produtos oferecidos pela fornecedora é determinante para aumentar o valor agregado no produto e elevar a credibilidade do supermercado diante do consumidor.
Nesse sentido, o gerenciamento da compra assume um papel fundamental na organização. Isso porque, por meio da verificação das melhores opções, é possível tomar medidas para manter a confiabilidade do negócio.
Como fazer uma boa gestão de fornecedores?
Abaixo, confira algumas práticas que podem ajudá-lo a fazer uma boa gestão de fornecedores.
Identifique os objetivos da empresa
Independentemente do cargo exercido, é importante que cada colaborador esteja alinhado aos objetivos do supermercado enquanto instituição.
Isso porque, além de atribuir maior coesão ao trabalho das equipes, reconhecer as metas do negócio permite tomar decisões mais acertadas.
Para fazer uma boa gestão de fornecedores, portanto, reconheça pelo que a organização preza. Dessa forma, será possível elaborar um planejamento sólido e fazer um controle sobre as compras de acordo com a vontade da empresa.
Selecione os fornecedores
Para que a organização consiga manter um processo de vendas satisfatório, é indispensável contar com uma variedade de mercadorias. Para que isso ocorra, entretanto, é necessário selecionar fornecedores com competência técnica e produtiva.
Vale, nesse sentido, avaliar se a empresa que cede produtos cumpre prazos estabelecidos para entrega, se conta com bons preços e se é comprometida com a qualidade.
Organize os processos
Além de definir metas e objetivos, é necessário organizar os processos de maneira a tornar efetivo o que foi planejado. Sendo assim, ordene cada etapa, desde a renovação de contratos com a empresa até os prazos para a compra de suprimentos.
Dessa forma, o gerenciamento sobre o fornecimento de mercadorias será cada vez mais aprimorado e trará melhores resultados. Vale também, nesse sentido, adotar softwares de gerenciamento que viabilizem o acesso aos dados e tornem mais prático o fluxo de informações dentro do setor.
Cultive um bom relacionamento com o fornecedor
Outra dica valiosa para uma boa gestão do mercado é manter um relacionamento saudável com os fornecedores. Cultivar uma relação profissional e respeitosa com as empresas contratadas pode ajudar muito nas negociações e na formação de parcerias.
Dessa forma, torna-se mais fácil conseguir benefícios em serviços oferecidos e, inclusive, descontos sobre a compra de produtos em grandes quantidades.
Adotar uma postura harmoniosa e ser visto como bom pagador diante da instituição é, portanto, uma chance de adaptar uma relação contratual de maneira vantajosa para ambas as partes.
Use a tecnologia a seu favor
O avanço das tecnologias significou, para todos os setores sociais, oportunidade de automatizar tarefas. Os benefícios agregados pelo bom uso das ferramentas tecnológicas são incontáveis: soluções integradas, controle sobre atividades e efetivo acompanhamento dos processos.
Por meio de softwares de gestão, é possível acompanhar o desempenho com a base dos fornecedores e controlar informações do setor de maneira mais ágil, segura e confiável.
Também, por intermédio de ferramentas tecnológicas, é possível criar ordens de pedidos e acompanhar compras, garantindo a racionalização e a otimização no que se refere à aquisição de mercadorias.
Conheça os custos da cadeia de suprimentos
Uma boa gestão de fornecedores pressupõe conhecimento aprofundado acerca da cadeia de suprimentos. É preciso ter noção exata dos custos e de todos os valores envolvidos, desde o transporte de mercadorias até a manutenção do estoque.
Essa prática permite que o gestor avalie de maneira mais criteriosa os fornecedores e, dessa forma, tome decisões mais acertadas.
Isso porque será levado em consideração não só o preço cobrado pela instituição contratada, mas diversos fatores que refletem na satisfação do cliente do supermercado. Afinal, o valor do produto vale tanto quanto o serviço de qualidade e o prazo de entrega adequado.
A gestão de fornecedores impacta de maneira significativa o sucesso da empresa. Isso porque o controle sobre os preços, a garantia da qualidade do produto e a diversidade de mercadorias ofertadas interferem na própria percepção do cliente sobre a credibilidade e a confiabilidade do estabelecimento. Isso cria um ambiente propício para o desenvolvimento da instituição no mercado consumidor.
E então? Gostou das nossas dicas? Complete a leitura e descubra como aumentar o ticket médio do supermercado!
(Por Pricefy) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Pricefy
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