RPmall - NEWS
- RODRIGO PALERMO
- 15 de mar. de 2019
- 8 min de leitura
Startup de NY lança cartão que dá cashback em ações como Amazon e Netflix
Posted: 15 Mar 2019 07:53 AM PDT
Se você estiver procurando um novo cartão de crédito ou débito, notará rapidamente que existem muitas, mas muitas, opções. O da Uber Technologies possibilita a entrega gratuita de alimentos; o da Amazon inclui um vale-presente; o da Ikea parece ser feito de madeira.
Do ponto de vista das operadoras de cartão, o melhor é ter uma oferta única o bastante para se destacar em um enorme conjunto de opções. A mais recente empresa a tentar é a Stash Financial. A startup de investimentos e finanças pessoais com sede em Nova York planeja anunciar nesta terça-feira um novo recurso de “fundo de ações” nos cartões de débito da Stash.
A proposta: na próxima vez que você comprar na Amazon, pagar a conta da Netflix ou fizer mercado na Kroger, em vez de receber dinheiro de volta, você ganhará frações de ações da empresa.
As recompensas começam com 0,125 por cento dos gastos, menos do que alguns outros cartões de crédito que devolvem dinheiro, embora a companhia tenha afirmado que essa taxa pode chegar a até 5 por cento, dependendo de ofertas e promoções. Para compras em, digamos, um restaurante local que não é negociado na bolsa, os clientes ganharão ações em um fundo negociado em bolsa relacionado.
A Stash também planeja anunciar nesta terça-feira que fechou uma nova rodada de financiamento de US$ 65 milhões, e boa parte dela será destinada a produtos adicionais como este cartão.
A startup entra assim em um grupo crescente de empresas de tecnologia financeira que estão se envolvendo em serviços mais parecidos com o de bancos. A Stash fará uma parceria com o banco Green Dot. A companhia espera gerar lucro com as taxas de transação e direcionar as pessoas para seus outros produtos de investimento.
A concorrência, claro, é acirrada – e não apenas por causa de nomes como PayPal Holdings, Visa e American Express. Nesta semana, meus colegas informaram que o Goldman Sachs Group e a Apple selecionaram uma empresa de processamento de pagamentos para ajudar em sua parceria planejada de cartão de crédito. A reação tímida dos analistas a essa dupla, apesar do enorme porte das empresas, pode ser um sinal do quanto esse espaço ficou disputado.
“Nada no lançamento da Apple leva a crer que ele será particularmente bem-sucedido”, disse Lisa Ellis, analista da MoffettNathanson, à Bloomberg. Ellis ressalta que, quando duas grandes empresas lançam um cartão de marca conjunta, normalmente ele vem recheado de recompensas.
A Apple não é famosa por conceder descontos, por isso é difícil imaginar o que exatamente vai chamar a atenção dos consumidores, especialmente porque adicionar um novo cartão de crédito ou cancelar outro cartão de crédito para obter esse são ações que afetam a pontuação de crédito de um indivíduo.
A Stash tentará fazer algumas coisas de outro modo. Por um lado, a companhia está anunciando um cartão de débito, então as compras provavelmente serão menores e não afetarão as pontuações dos usuários. E as recompensas em ações, ao contrário das milhas das empresas aéreas, são menos propensas a induzir compras adicionais, ressalta a empresa. A ideia da Stash – promover a contenção financeira para aumentar os gastos em seus cartões – talvez esteja tão na contramão que conseguirá chamar a atenção.
(Por Exame) varejo, retail lab, núcleo de varejo, ESPM, Startup, Netflix, Amazon, Stash Financial
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Como a Eudora se tornou a marca que mais cresce do Grupo Boticário
Posted: 15 Mar 2019 07:49 AM PDT
Enquanto algumas marcas de beleza buscam alcançar o público mais jovem e seguir as últimas tendências, a marca de maquiagens Eudora encontrou seu lugar em um mercado mais maduro.
Com marca voltada a mulheres que trabalham ou empreendem, o faturamento da marca alcançou 1 bilhão de reais em 2018. É a segunda maior marca do Grupo Boticário, maior rede de franquias do Brasil, e a que mais cresce.
Não há lançamentos constantes de batons e lápis para boca, como na marca Kylie Cosmetics, da Kylie Jenner, irmã de Kim Kardashian, ou apelo por produtos importados, como a marca MAC ou a loja Sephora.
A empresa também não atua fortemente com lojas voltadas ao consumidor final ou com o comércio eletrônico. Seu modelo é a tradicional venda direta.
Mas a fórmula segura e sóbria da Eudora funciona. Parte do sucesso da marca vem da reformulação de sua imagem. Quando foi lançada em 2010, a marca tinha apelo sensual, com embalagens pretas e rosa pink e lojas com iluminação fraca. “Era para ser uma Victoria’s Secret da maquiagem brasileira”, diz Ana Paula Tozzi, CEO da consultoria AGR Consultores.
O primeiro modelo não deu certo, por afastar consumidoras que acreditavam que o produto era importado e muito caro. A empresa fechou lojas voltadas ao consumidor final e criou espaços para as representantes abastecerem seus estoques. Há cerca de dois anos, a marca iniciou sua reformulação e passou a falar com mulheres mais maduras, “bem resolvidas”, diz a consultora.
A mudança também fez a marca ser acessível a um público mais amplo, de diversas classes sociais. “A agilidade e velocidade que o presidente Artur Grynbaum colocou na empresa como um todo foi importante para dar certo”, afirma ela.
(Por Exame – Karin Salomão) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Eudora, Boticário, Cosméticos, Maquiagem
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Varejo brasileiro cresce 4,7% em fevereiro
Posted: 15 Mar 2019 07:44 AM PDT
O varejo brasileiro mantém o ritmo de recuperação observado nos últimos meses com crescimento de 4,7% em fevereiro, comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado hoje (15/03).
O indicador já tem descontado a inflação que incide sobre os setores do varejo ampliado. Em termos nominais, que refletem a receita de vendas de fato observadas pelo varejista, o ICVA registrou alta de 8% na comparação com o ano anterior.
O resultado do mês foi impactado positivamente pelo calendário. O Carnaval, período em que as receitas de vendas são tradicionalmente menores, caiu em março, enquanto que em 2018 a data foi comemorada em fevereiro. Ajustando o ICVA deflacionado a esse efeito, o índice apontaria alta de 3,8%, leve aceleração em relação a janeiro. Pelo ICVA nominal, no mesmo conceito, o indicador apresentaria alta de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2018, também apresentando leve aceleração.
“Mesmo descontando o benefício do calendário, o resultado do ICVA em fevereiro reforça a trajetória de recuperação no varejo. Um destaque positivo foi a aceleração no setor de Vestuário. Por outro lado, dentre as regiões, o Sudeste – particularmente o RJ – contribuiu negativamente para o resultado do mês”, comentou o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado em fevereiro pelo IBGE, apontou alta de 3,89% no acumulado dos últimos 12 meses, com leve aceleração em relação ao número registrado em janeiro (3,78%). Os grupos de itens de Alimentação no domicílio e Artigos de residência tiveram aceleração, enquanto o bloco de Transportes caiu ainda mais, de 3,1% em janeiro para 2,0% em fevereiro.
A desaceleração foi puxada principalmente pelo item de Passagem Aérea – que teve a maior queda – saindo de 14,3% de alta para deflação de 1,6%. Ponderando o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado em fevereiro ficou em 3,1%, tendo uma estabilização em relação a janeiro (3,2%).
Setores
O bloco de Bens não Duráveis foi o único que apresentou desaceleração na passagem de janeiro para fevereiro, considerando o índice com ajustes de calendário. O desempenho do bloco foi puxado pelos setores de Drogarias/Farmácias e Supermercados e Hipermercados – que apresentaram alta de preços no mês.
O grupo de setores de Bens Duráveis e Semiduráveis apresentou aceleração na passagem mensal, influenciado pelas acelerações de setores como Vestuário e Móveis, Eletro e Lojas de Departamento. Já o bloco de setores de Serviços foi o que apresentou maior aceleração de janeiro para fevereiro, puxado principalmente por Alimentação em Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte – este influenciado pela queda de preços experimentada no setor em fevereiro.
Regiões
Todas as regiões brasileiras apresentaram aceleração na passagem mensal, segundo o ICVA deflacionado com ajuste de calendário. A única exceção foi a região Nordeste, que apresentou certa estabilidade no período.
Pelo ICVA deflacionado sem ajustes de calendário, comparando com o mesmo período do ano anterior, o varejo ampliado na região Norte apresentou alta de 10%, seguido pelas regiões Centro-Oeste e Sul com 7,3% e 6,3% respectivamente. A região Nordeste fechou com alta de 5,9% e o Sudeste subiu 2,8%. “A região Sudeste foi impactada negativamente em decorrência das fortes chuvas – principalmente no estado do Rio de Janeiro – que fizeram diminuir o ritmo de vendas no estado”, explicou Mariotto.
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – o destaque também foi a região Norte, que registrou alta de 11,8% em fevereiro. Em seguida, temos as regiões Centro-Oeste e Nordeste, ambas com crescimento de 9,9% no período. Por último, temos as regiões Sul e Sudeste, que apresentaram crescimentos de 8,6% e 6,9%, respectivamente.
(Por SuperVarejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, ICVA, IPCA, IBGE,
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Volume de serviços no Brasil tem queda inesperada em janeiro
Posted: 15 Mar 2019 07:40 AM PDT
O volume de serviços no Brasil registrou queda inesperada em janeiro, começando o ano sob pressão dos transportes e de serviços de informação, corroborando o quadro de recuperação lenta da economia.
Em janeiro o volume do setor apresentou recuo de 0,3 por cento em relação a dezembro, segundo os números divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sobre o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 2,1 por cento, taxa mais elevada desde março de 2015 (2,3 por cento).
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de avanço de 0,2 por cento na comparação mensal e de 1,9 por cento na base anual.
O resultado fraco de serviços acompanha a indústria, cuja produção teve queda de 0,8 por cento sobre o mês anterior, no resultado mais fraco em quatro meses. Por outro lado, as vendas varejistas tiveram alta acima do esperado no mês.
Os destaques no mês, segundo os dados do IBGE, foram as atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e de serviços de informação e comunicação, respectivamente com contrações de 0,6 e 0,2 por cento.
Essas foram as únicas quedas registradas no mês, mas juntas as duas atividades representam 63 por cento do volume total de serviços pesquisados.
“Boa parte da queda no setor de transporte deve-se ao baixo desempenho das atividades de transporte rodoviário, dutoviário e de carga”, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
“Já os serviços de informação e comunicação sofreram impacto da menor receita na atividade de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, que é normal em início de trimestre, completou.
As outras três atividades registraram ganhos em janeiro sobre o mês anterior: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7 por cento), outros serviços (4,8 por cento) e serviços prestados às famílias (1,1 por cento), esta com a terceira alta seguida.
O setor de serviços brasileiro sofreu no ano passado com a lentidão da economia, mas ainda assim ajudou a economia a crescer 1,1 por cento.
Dados do PIB mostram que o setor de serviços cresceu 0,2 por cento no quarto trimestre de 2018 sobre os três meses anteriores, acumulando ao longo do ano expansão de 1,3 por cento.
A persistência do cenário de inflação e juros baixos tende a estimular o consumo neste ano, bem como a esperada retomada do mercado de trabalho.
“Apesar das leituras fracas recentes, a perspectiva para o consumo privado de bens e serviços é moderadamente positiva”, avaliou o diretor do Goldman Sachs Alberto Ramos.
“A capacidade ociosa ainda significativa no mercado de trabalho pode limitar o dinamismo do consumo privado e das vendas no varejo”.
(Por Exame) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, serviços
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Cobasi realiza ação omnicanal para comemorar a data
Posted: 15 Mar 2019 07:37 AM PDT
A Cobasi está realizando uma ação para marcar o Dia do Consumidor que acontece nesta sexta-feira, 15 de março. Para quem comprar no site e optar por retirar na loja, a empresa irá possibilitar, após a aprovação do pagamento, que a retirada do produto seja feita em até 2h.
Caso o cliente não receba o e-mail indicando a retirada na loja dentro deste prazo, ele levará sua compra gratuitamente, tendo o valor pago estornado na fatura do cartão. A ação é válida até às 18h.
A rede de pet shops está oferecendo descontos de até 30% em acessórios para animais de estimação no site e nas lojas. Em compras acima de R$ 299 o cliente ganha R$ 40 de desconto. No canal digital, essa oferta é gerada automaticamente quando o consumidor alcança o valor estabelecido no carrinho, já as lojas estarão distribuindo cupons com este desconto na entrada. Essas ofertas serão válidas até domingo, 17 de março.
O objetivo das ações promocionais é mostrar as estratégias de integração dos canais físicos e online para otimizar a experiência de compra e trazer facilidade nos recebimentos dos produtos.
(Por Mercado&Consumo) varejo, retail lab, núcleo de varejo, retail lab, Cobasi, Omnichannel, Dia do Consumidor, Mercado Pet
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